HPV: uma DST (doença sexualmente transmissível)
O papilomavírus humano (HPV) é o nome de um grupo de vírus que inclui mais de 100 tipos diferentes.
Mais de 30 deles são sexualmente transmissíveis.
De acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças, pelo menos 80% das pessoas sexualmente ativas terão HPV em algum momento de suas vidas.
Uma vez que o vírus infecta uma célula na área genital de homens e mulheres, ele se copia e continua infectando células saudáveis.
Após ser contagiada, uma pessoa pode passar o vírus para outra pessoa.
Desta forma, o vírus pode causar câncer cervical (colo do útero) em mulheres e acarretar câncer peniano nos homens.
Além disso, são consequências da doença: o câncer anal, o câncer de garganta e as verrugas genitais, que não são só presentes no sexo feminino, mas também no masculino.
Sintomas do HPV
A maioria das pessoas que tem contato com o vírus não apresenta sintomas, logo não sabem que estão infectadas. O vírus pode ser transmitido para outras pessoas sem saber.
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Algumas pessoas podem ter verrugas genitais. São lesões únicas ou múltiplas encontrados na área genital. Essas lesões também podem ser em forma de couve-flor.
Como ocorre o contágio
As infecções por HPV são disseminadas por:
- sexo vaginal, oral ou anal
- contato com as verrugas genitais de outra pessoa
Uma mulher grávida pode passar o vírus para o bebê durante o parto vaginal.
Como o HPV é diagnosticado
Uma vez por ano, as mulheres devem ir ao ginecologista e realizar seu exame preventivo, um teste chamado Papanicolau, como rotina.
O teste de Papanicolau é usado para encontrar alterações celulares no colo do útero.
É necessário encontrar precocemente a lesão do câncer do colo do útero. Se a lesão for diagnosticada no início é mais fácil de tratar e curar.
Se a pessoa não tem sinais ou sintomas de um problema no colo do útero, ou não tem histórico de resultados anormais de Papanicolau, o seu médico irá recomendar o retorno em um ano.
Se a pessoa tiver sinais (verrugas) ou sintomas de um problema no colo do útero ou apresentar um risco maior de alterações cervicais, seu médico irá acompanhar o caso e tratar conforme os protocolos.
Homens com fatores de risco para o HPV devem procurar um médico.
Como tratar o HP
Não há tratamento para fazer o HPV desaparecer. Na maioria das vezes, o sistema imunológico combate o vírus para que ele desapareça sozinho.
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Se o HPV causar verrugas genitais ou displasia (células anormais no colo do útero), ambas devem ser tratadas.
Converse com seu médico sobre o melhor tratamento.
Como prevenir a infecção pelo HPV
O ideal para a prevenção é fazer a vacina contra o HPV respeitando o seu calendário.
Ter um relacionamento de longo prazo com apenas um parceiro que não esteja infectado, seria a opção ideal para os sexualmente ativos.
A pessoa sexualmente ativa e que não estiver em um relacionamento de longo prazo, deve:
- Limitar seus parceiros sexuais.
- Descobrir se o parceiro já teve uma doença sexualmente transmissível (DST).
- Usar preservativos de látex quando tiver qualquer tipo de contato sexual.
- Atualmente, não se sabe se os preservativos previnem o HPV.
- Homens e mulheres podem pegar o HPV de áreas genitais que não são cobertas por um preservativo de látex.
- Também é possível obter o HPV de áreas genitais cobertas por um preservativo.
- O uso de preservativos diminui a taxa de desenvolvimento de câncer do colo do útero e ajuda a proteger de outras doenças sexualmente transmissíveis.
Vacina contra o HPV
A vacinação pode prevenir a maioria dos cânceres causados pelo HPV, se for administrada antes da exposição ao vírus.
Essa vacina é muito segura, ela é produzida com tecnologia de recombinante genético.
A vacina não possui vírus vivo e não pode causar infecção pelo HPV.
A vacina contra o HPV é recomendada para meninos e meninas aos 11 ou 12 anos de idade.
Pode ser administrada a partir dos 9 anos de idade.
Isso ajudará a proteger as pessoas antes que elas sejam expostos ao vírus.
Verifique sempre se o cartão de vacinação está atualizado.
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Referências
Boston Children’s hospital
Doctissimo Santé
Heathy.orgchidren
Mayo Clinic
NHS England